
Ben Goldwasser e Andrew VanWyngarden formam a dupla do Brooklyn que, na época da universidade, um dia se conheceram e formaram o MGMT (uma abreviação de The Management). São bons músicos, pouca gente consegue ter tantos elogios em um EP de estréia como eles conseguiram com Time to Pretend (2005). O disco Oracular Spectacular, lançado em 2007, foi um verdadeiro sucesso com sua pegada, digamos, eletroindie. Sucesso que não se repetiu no disco seguinte: o não-tão-parabenizado-assim, Congratulations, de 2010. E, trazendo toda sua psicodelia indie-eletrônica (ou não), a banda vai se apresentar dia 8, no festival Lollapalooza, em São Paulo.
Enfim, a primeira vez que eu ouvi o som do MGMT foi na MTV, numa época em que eu ainda assistia televisão, estava passando um Top Top sobre bandas com estilos de se vestir bizarros e o MGMT estava entre os cabeças, e mostraram cenas do clipe de Time To Pretend. Fiquei pasmo, o clipe inteiro era uma parada altamente psicodélica: os caras se multiplicavam, num caleidoscópio louco! Muito bizarro! Até gostei da música, mas achei que o nome propício para a banda era LSD e não MGMT! Depois dessa experiência, não voltei a procurar a banda... Pelo menos, até ouvir Kids.
Nada como misturar a pegada rock, psicodelia, uma voz arrastada e batidas eletrônicas. A banda mostra sua identidade já na excelente primeira música, Time To Pretend (aquela do clipe caleidoscópico), seguida por Weekend Wars, com sua intensidade crescente e descrescente. A terceira faixa é a lenta e bonita The Youth, que traz um convite aos jovens... à toda juventude... à mudança.
O álbum começa com uma das melhores, a rápida It’s Working , que com um começo que sempre me remete à surfe. A música que segue, Song For Dan Tracy, me lembra The Libertines, baixo, vocal rápido, o que não a torna ruim... pelo contrário. Flash Delirium, que tinha sido liberada primeiro pela banda na época do lançamento, também é ótima. Entretanto, o destaque do disco é Brian Eno, que tem uma pegada mais pop, mais um pop diferente do que víamos no Oracular Spectacular. A música que dá nome ao álbum também o encerra, Congratulations, com uma suavidade que confirma: a banda mudou. Os jovens psicodélicos-caleidoscópicos que misturavam rock e uma pegada eletro agora são músicos mais sérios, com músicas mais dentro de um novo padrão.
Enfim, a banda virá ao Brasil dia 8, para tocar no Lollapalooza, aquele festival que vai trazer o Foo Fighters, sabe? Se você ainda não os conhece, vá correndo procurar. E se você vai ao festival, esse é um dos shows que valerá muito a pena conferir!
Enfim, a primeira vez que eu ouvi o som do MGMT foi na MTV, numa época em que eu ainda assistia televisão, estava passando um Top Top sobre bandas com estilos de se vestir bizarros e o MGMT estava entre os cabeças, e mostraram cenas do clipe de Time To Pretend. Fiquei pasmo, o clipe inteiro era uma parada altamente psicodélica: os caras se multiplicavam, num caleidoscópio louco! Muito bizarro! Até gostei da música, mas achei que o nome propício para a banda era LSD e não MGMT! Depois dessa experiência, não voltei a procurar a banda... Pelo menos, até ouvir Kids.
Kids é uma música que provavelmente qualquer freqüentador de festas alternativas já deve ter ouvido. Essa música, com seu tecladinho cativante, que me levou ao MGMT. Comprei o disco “Oracular Spectacular” no Megaupload por 45 segundos do meu dia e daí descobri que o barato que o MGMT dava era muito bom... era viciante!
Nada como misturar a pegada rock, psicodelia, uma voz arrastada e batidas eletrônicas. A banda mostra sua identidade já na excelente primeira música, Time To Pretend (aquela do clipe caleidoscópico), seguida por Weekend Wars, com sua intensidade crescente e descrescente. A terceira faixa é a lenta e bonita The Youth, que traz um convite aos jovens... à toda juventude... à mudança.
Na sequência... o excelente trio: Electric Feel, Kids e 4th Dimensional Transition. Pessoalmente, minhas favoritas da banda, abusando da vibe eletrônica e do indie rock! Na sétima faixa do disco, vem a menos psicodélica: Pieces Of What, que cai como um copo d’água depois de 6 shots de vodka. É como se o MGMT parasse e dissesse: “Precisamos relaxar para o final do disco.”.
Dando início à rodada final, a ótima Of Moons, Birds & Monsters com um refrão empolgado, nos trazendo de volta à pegada eletrônica com um instrumental muito bom no final. A penúltima música, The Handshake, é boa, mas demora para engatar. Pra fechar o disco com chave de ouro, Future Reflections, a música é praticamente sussurrada e no refrão explode mostrando o que a banda tem de melhor. O Oracular Spectacular é inteiramente bom na ordem. Mas você pode ouvi-lo de traz pra frente, ou até mesmo no shuffle, ele continua muito bom!
Já o segundo disco não tem tantas bons comentários... a ponto de ser injusto compará-lo com o primeiro. O MGMT escolheu reconstruir sua identidade, algo menos óbvio, mais imprevisível, e isso não agradou muito os fãs, nem a crítica. Então, podemos dizer que Congratulations é o disco de outro MGMT. E vendo como “o disco de estréia do novo MGMT”, podemos dizer que é um bom disco.
O álbum começa com uma das melhores, a rápida It’s Working , que com um começo que sempre me remete à surfe. A música que segue, Song For Dan Tracy, me lembra The Libertines, baixo, vocal rápido, o que não a torna ruim... pelo contrário. Flash Delirium, que tinha sido liberada primeiro pela banda na época do lançamento, também é ótima. Entretanto, o destaque do disco é Brian Eno, que tem uma pegada mais pop, mais um pop diferente do que víamos no Oracular Spectacular. A música que dá nome ao álbum também o encerra, Congratulations, com uma suavidade que confirma: a banda mudou. Os jovens psicodélicos-caleidoscópicos que misturavam rock e uma pegada eletro agora são músicos mais sérios, com músicas mais dentro de um novo padrão.
Congratulations foi como o MGMT sambou na cara do cenário indie. A ousadia deles em se reinventar logo no segundo disco, fazendo o contrário do que muitas bandas do mesmo gênero fazem, os tornam uma banda para qual devemos prestar atenção. Podem ter perdido muitos fãs superficiais que queriam ouvir o que esperavam ouvir, mas também creio que com essa manobra, eles conquistaram o respeito de muitos outros.
Enfim, a banda virá ao Brasil dia 8, para tocar no Lollapalooza, aquele festival que vai trazer o Foo Fighters, sabe? Se você ainda não os conhece, vá correndo procurar. E se você vai ao festival, esse é um dos shows que valerá muito a pena conferir!
P.S.: Queria deixar claro que é inegável que o Oracular Spectacular é melhor.
P.S.²: Os clipes da banda são ótimos, sempre!
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